Práticas diferenciadas posicionam Home Doctor em destaque no setor
Infraestrutura
Por: Redação
25 de março de 2017
Parque de equipamentos próprios: mais segurança e controle
A qualidade do serviço e a segurança do paciente são valores essenciais para a Home Doctor. Não é sem razão que a infraestrutura da empresa chama muito a atenção de representantes de operadoras de saúde que visitam a matriz, em São Paulo. “Algumas de nossas iniciativas nos parecem básicas para uma empresa de assistência domiciliar, mas são um diferencial no setor”, afirma a superintendente de operações Vanessa Alves. Segundo ela, desde o início das atividades, a Home Doctor vem aperfeiçoando práticas e introduzindo novas iniciativas nesse sentido, que colocam a empresa em evidência por sua qualidade e inovação.
“A Agência Nacional de Saúde está trabalhando para implantar um sistema que permita o reconhecimento financeiro de companhias comprometidas com a excelência no atendimento, o que será bem-vindo. Atualmente, não há nenhuma contrapartida financeira. Ainda assim, mantemos nossos esforços e investimentos porque entendemos que zelar pela segurança do paciente e qualidade do atendimento fazem parte de nossa missão. Estamos bastante avançados em relação ao mercado”, afirma Vanessa.
Um exemplo dessa postura de vanguarda foi a decisão de investir, há quatro anos, na aquisição de equipamentos próprios, uma área equivalente à engenharia clínica em hospitais. São oxímetros, BiPAPs, CPAPs, no-breaks, entre outros, que dispõem da melhor tecnologia do mercado. “Hoje, cerca de 60% dos nossos pacientes utilizam equipamentos próprios da Home Doctor e continuamos investindo na ampliação. Em Brasília, essa proporção já chega a 90%”, explica Vanessa, observando que são equipamentos novos, muitos deles ainda em período de garantia do fabricante.
A empresa busca também inovações em mobiliário para aprimorar o atendimento, como a cama elétrica dobrável, que facilita a movimentação de altura e reduz o risco de queda. Outro diferencial é que é feita de resina para facilitar a higienização. Customizada a partir de modelo hospitalar, a cama foi desenvolvida pela RC Móveis Hospitalares a pedido da Home Doctor.
Segurança é prioridade
Área de Suprimentos conta com a Central de Atenção à Prescrição (CAP)
Ainda com foco na segurança e para evitar retrabalhos e custos adicionais, a empresa adotou a dupla checagem na separação de medicamentos, equipamentos e outros itens que serão entregues na casa do paciente. “Com isso e com um reforço na capacitação do pessoal, atingimos 98% de acerto. Isso significa menos pendências e reduz reclamações”, destaca. O centro logístico tem toda sua frota rastreada por georreferenciamento e algoritmos de inteligência artificial que garantem a melhor roteirização da entrega.
O mesmo conceito de dupla checagem está por trás da criação da Central de Atenção à Prescrição (CAP), há dois anos. Começou com um e hoje a equipe já conta com três profissionais que analisam tecnicamente a prescrição de medicamento, checando dose, tempo de tratamento, via de administração e interação medicamentosa, se for o caso, para verificar possíveis riscos. Com o crescimento da equipe, atualmente 60% a 70% das receitas passam por essa conferência, um serviço comum em hospitais, mas não em assistência domiciliar.
Outro serviço diferenciado no setor de home care é o controle de infecção domiciliar. Uma enfermeira especialista e um médico infectologista avaliam a prescrição de antibióticos e acompanham o tratamento do paciente. A enfermeira atua ainda na inspeção da higienização de ambulâncias e ambientes para verificar situações que favorecem a proliferação de bactérias.
O atendimento pré-hospitalar, prestado pela equipe da GO! Emergências, empresa que faz parte do grupo Home Doctor dá orientações de primeiros socorros e ajuda a identificar e priorizar o atendimento de pacientes de maior risco. Por telefone, médicos sediados em São Paulo fazem uma avaliação inicial do caso, com base no relato de quem está ligando e no histórico clínico do paciente, e define qual será a conduta. “Há casos em que o paciente precisa ser deslocado para um hospital e imediatamente é enviada uma equipe de remoção. Mas há outros em que o atendimento pode ser feito na própria residência”, diz a superintendente de operações.
Há ainda os comitês multidisciplinares, formados por especialistas das diversas áreas da cadeia e os diretores da empresa, para discutir melhores práticas e indicadores operacionais e para elaborar planos de ação de melhorias. Os temas trabalhados nos comitês são padronização, geração de conteúdos científicos para artigos e congressos, multifatores (análise de prontuário e eventos adversos) e hospitalização e óbitos. Além de gerar conhecimento e evolução no atendimento, um dos desdobramentos desses comitês foi a criação da universidade corporativa, que já está em funcionamento. Ainda em 2017, deverá ser criado um instituto de pesquisas com foco em novas práticas, tecnologias e protocolos de atendimento.
Frota rastreada por georreferenciamento e roteirização da entrega