Profissionais da Home Doctor ganham destaque em trabalho sobre TEV
Notas
Prêmio
Por: Redação
22 de março de 2019
O estudo “Implementação de protocolo de avaliação da profilaxia de tromboembolismo venoso em pacientes em internação domiciliar” foi considerado o melhor trabalho de conclusão de curso da pós-graduação em Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde da turma de 2018, do Instituto Israelita de Ensino Albert Einstein.
O trabalho foi realizado por um grupo de seis alunas do Albert Einstein, do qual fizeram parte duas colaboradoras da Home Doctor no Rio de Janeiro: Renata Cristina Mendes de Sousa e Paula Lippi Correa Cardoso. O estudo envolveu 124 pacientes atendidos pela HD Rio de Janeiro Capital.
Segundo Renata, existem poucos estudos relacionados ao tromboembolismo venoso (TEV) em internação domiciliar e todos são internacionais. “Com nosso trabalho, esperamos ter contribuído para o cenário da pesquisa nacional, trazendo um protocolo que auxilie na identificação da forma correta de evitar TEV para cada paciente em internação domiciliar”, afirma ela.
O estudo reforçou a necessidade de protocolos nessa área, propondo um ajuste no tratamento de prevenção da TEV em 22% dos pacientes avaliados. Renata explica que a falta de protocolos expõe o paciente a dois tipos de risco: o uso desnecessário de uma medicação preventiva, com diversos efeitos colaterais, e a exposição de pacientes de elevado risco e sem medicamento preventivo a eventos de tromboembolismo.
Como o estudo foi feito
Com base na revisão da literatura e na discussão com especialistas, a Home Doctor propôs e adotou em seu protocolo de atendimento uma escala de avaliação de risco de TEV para pacientes em atenção domiciliar. Essa análise considera os seguintes critérios: história prévia de TEV, doença oncológica atual, histórico de cirurgia ou trauma recente, mobilidade, idade, obesidade, uso de contraceptivos orais e comorbidades. Os pacientes avaliados são classificados com baixo ou alto risco de TEV.
A construção da escala, feita entre agosto de 2017 e maio de 2018, foi seguida do treinamento da equipe multiprofissional, que aplicou a avaliação nos pacientes em internação domiciliar no Rio de Janeiro. A escala de avaliação de risco foi vinculada à sugestão de prevenção da TEV: nos casos de alto risco, foi sugerido o uso de medicamentos e, nos casos de baixo risco, apenas medidas não farmacológicas.
Editora Conteúdo/Maria Inês Caravaggi